Foi um dia incrível! A curiosidade era grande por saber que
estava tão perto de ver coisas que até então apenas lia nos livros de História
do Brasil. A cidade é muito bonita, os casarões, bem como todo patrimônio, está
muito bem conservado, o que deixa uma excelente impressão a quem visita.
Uma breve História
Ouro Preto nasceu sob o nome de Vila Rica, como resultado da
épica aventura da colonização do interior brasileiro, que ocorreu no final do
século XVII. Em 1698, saindo de Taubaté, São Paulo, a bandeira chefiada por
Antônio Dias descortina o Itacolomi do alto da Serra do Ouro Preto, onde
implanta a capela de São João. Ali, tem início o povoamento intenso do Vale do
Tripui que, trinta anos depois, já possuía perto de 40 mil pessoas em mineração
desordenada e sob a louca corrida pelo ouro de aluvião.
Vila Rica cresce e exaure-se o ouro, mas cria uma
civilização ímpar, com esplendor nas artes, nas letras e na política. É possível
notar nas obras essa excelência e esplendor, nos detalhes que foram entalhados
nos mais diversos tipos de arte.
A Inconfidência Mineira é o apogeu do pensamento político e
faz mártires entre padres, militares, poetas e servidores públicos, liderados
por Tiradentes.
Com a Independência, recebe o nome de Ouro Preto e torna-se
a capital de Minas até 1897. É instituída Patrimônio da Memória Nacional a
partir de 1933 e tombada pelo IPHAN em 1938. Em 1980 é considerado Patrimônio
Cultural da Humanidade, pela UNESCO.
O surgimento e apogeu da arte colonial em Minas Gerais -
barroco mineiro - é um fenômeno inteiramente ligado à exploração do ouro,
acontecido no século XVIII, que veio criar uma cultura dotada de
características peculiares e uma singular visão do mundo.
À medida que se expandia a atividade mineradora, o barroco
explodia na riqueza de suas formas, na pompa e no fausto de suas solenidades
religiosas e festas públicas, vindo marcar, de maneira definitiva, a sociedade
que se constituiu na região.
Ouro Preto - hoje Patrimônio Histórico Mundial - representa inquestionavelmente a síntese da
arte colonial mineira, não apenas pela expressão de sua história mas pelas
excepcionalidade do acervo cultural que preservou.
O grupo que se aventurou dessa vez foi: Raphael,
Catherine, Ricardo, Hebe e Calinhos, Carol e Leandro, Dayse, Ágatha, Regina,
Patrícia e Osmar. Vejam nas fotos!